quinta-feira, 31 de julho de 2008

Incubanet, Incubadoras e Incubadas são Destaque na Imprensa


A Rede Incubanet, suas incubadoras associadas e respectivas incubadas foram destaque na imprensa por duas vezes esta semana. No domingo (27/07) o caderno de Economia do jornal Folha de Pernambuco destacou, com matéria de capa (e página 3) o papel das incubadoras de empresa, com a matéria “Incubadoras Amadurecem Projetos”. A matéria, surgiu a partir de sugestão enviada pela Incubanet e foi bem didática, mostrando o que é uma incubadoras, o que são empresas incubadas, o trabalho da Incubanet, de incubadoras e destacou empresas incubadas e uma empresa já graduada. Bom para que o grande público venha a conhecer o trabalho de incubação de empresas.


Na última quarta-feira (30/07) foi a vez do Jornal do Commercio (PE) realizar matéria, em seu caderno de Informática, sobre o perfil das empresas de Biotecnologia em Pernambuco. A matéria surgiu também a partir de sugestão enviada pela Incubanet, baseada em pesquisa realizada por Emanoel Sérvio, da empresa Biogene, incubada na incubadora Positiva. O resultado foi uma matéria de página inteira onde o destaque principal é das empresas incubadas que trabalham com Biotecnologia em Pernambuco – todas as mostradas fazem parte de incubadoras associadas à Incubanet.


É o resultado de um trabalho integrado entre a Rede, incubadoras associadas e incubadas. Estamos todos de parabéns e que venham outras sugestões e idéias para que surjam outras matérias boas assim na mídia, que mostrem a boa produtividade que todos temos.


Seguem matérias abaixo:


FOLHA DE PERNAMBUCO – www.folhape.com.br
27/07/2008
CADERNO – ECONOMIA
PÁGINA – 01 E 03

Incubadoras amadurecem projetosTaxa de mortalidade das empresas que passam por processo é de apenas 20%
Rochelli Dantas


Abrir um negócio é um grande passo para os empreendedores. O processo requer disponibilidade, infra-estrutura, conhecimento e, principalmente, recursos financeiros. Para aqueles que possuem uma boa idéia e buscam o sucesso profissional, uma saída está nas chamadas incubadoras. Trata-se de empresas que oferecem estrutura e capacitação para os novos empreendedores darem os primeiros passos da nova empresa ou desenvolverem uma idéia.


Conforme pesquisa realizada em 2006, pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), a taxa de mortalidade das empresas geradas em incubadoras é de apenas 20%. O estudo também aponta que 213 novas empresas foram incubadas no Brasil entre os anos de 2004 e 2005. O Brasil conta hoje com mais de 400 incubadoras. Em Pernambuco existem dez incubadoras em operação.


Foi de olho nesse crescimento que a sócia-diretora da Qualiti, empresa de teste de software, Andréa Alcântara, junto com mais cinco sócios, decidiu incubar a empresa. Durante um pouco mais de dois anos, o grupo passou a utilizar a estrutura física e administrativa da incubadora. “Nós contávamos com uma ótima infra-estrutura e com a estrutura comercial que deu suporte às vendas da Qualiti, em troca nós negociamos com a incubadora uma parte das ações da empresa”, conta Andréa. Na época, além dos seis sócios, a empresa possuía dois funcionários. Após o período de incubação, a empresa foi transferida para uma sala própria e hoje já conta com mais de 60 colaboradores, divididos nas filiais do Recife e São Paulo, esta última aberta há dois anos.


Segundo o coordenador da Rede Pernambucana Promotora de Empreendimentos Inovadores (Incubanet), Maurício Schneck, as incubadoras são uma espécie de condomínios empresariais, ou seja, o empresário passa a ter toda a estrutura necessária para o desenvolvimento do seu projeto. “Muitas oferecem apoio financeiro e capacitações”. Schneck explica que existem várias formas de parcerias entre as incubadoras e as incubadas. “Algumas incubadoras se envolvem mais com o projeto. Elas podem se tornar sócias, outras cobram uma taxa mensal para arcar com custos”.

Projetos não ficam só em tecnologia

Ao contrário do que muitos pensam, o processo de incubação não é apenas destinado às empresas da área de Tecnologia. Em Pernambuco, existem empresas incubadas das mais diversas áreas, cabe ao empresário pesquisar qual a que se adequa melhor ao perfil da sua empresa. Um exemplo de empresa incubada da área de Comunicação é o programa de rádio Café Colombo. Desde 2002 o programa passou a fazer parte da incubadora do Néctar (vinculada à Universidade Federal de Pernambuco - UFPE).


“Ao sair da faculdade, nós tínhamos um projeto de um programa para falar sobre livros. Então nós apresentamos esse projeto ao Néctar, eles gostaram da idéia e nos tornaram incubados”, explica o administrador e sócio do Café Colombo, Marcelo Sandes. Ao ser incubado, o grupo, formado por cinco pessoas, passou a receber apoio para a realização do projeto e ainda a participação em capacitações.


Outro exemplo é encontrado na Ostravitta, empresa especializada na depuração de ostras, que faz parte da Incubatec (vinculada à Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE). “Há dois anos eu fiquei sabendo que a UFRPE estava com inscrições abertas para incubação e resolvi, junto com minha sócia, inscrever o nosso projeto de depuração de ostras”, explica o sócio da empresa Frederico Cardoso. Desde então a Ostravitta se tornou incubada e os sócios passaram a ter um espaço para comercializar o produto.

Economia com gastos mensais


Pensando nas vantagens que a incubadora pode oferecer aos negócios, o gestor administrativo da Engebio, empresa especializada em engenharia clínica e hospitalar, Alexandre Gomes, decidiu apresentar aos sócios da instituição o processo de incubação. “Eles estavam procurando oportunidades para crescer, então eu apresentei o processo como uma alternativa, principalmente para a empresa ter mais infra-estrutura”. Assim, a partir de maio deste ano, a Engebio se tornou incubada. Como principal vantagem encontrada, Gomes destaca a economia com gastos mensais. “Antes de nos tornarmos incubados, nós gastávamos cerca de R$ 700 mensais. Agora nossos gastos foram reduzidos para R$ 400 e nós temos um espaço muito maior para montar o que nós queremos”, comemora.


Segundo o coordenador da incubadora Incubatep, Geraldo Magela, as empresas incubadas passam uma média de três anos dentro da incubadora, desenvolvendo e vendendo o produto. “O ambiente ajuda o pequeno empreendedor a desenvolver produtos e serviços com o diferencial tecnológico, então, durante o processo de incubação os empresários começam a perceber as exigências de mercado e se tornam preparados para encará-lo”.


Para Magela, a incubadora é um ambiente que facilita a entrada do conhecimento científico, principal insumo para o desenvolvimento de projetos. Segundo o coordenador, existem vários processos para a escolha das empresas incubadas. “Cada incubadora possui um processo próprio de seleção. O Itep, por exemplo, abre duas vezes por ano o edital para inscrições de projetos, mas existem empresas que recebem os projetos a qualquer hora”.

Empresa júnior coloca aulas em prática

Sem visar o lucro, alunos conseguem aplicar ensinamentos e praticar futura profissão

Os jovens estudantes que buscam o desenvolvimento de projetos, mas que ainda não são graduados, veêm na faculdade uma saída para desempenhar a prática da profissão escolhida e ainda desenvolver produtos e projetos. É na empresa júnior, ou seja, uma associação sem fins lucrativos constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação, que eles encontram o primeiro trabalho e começam a pôr em prática o que aprenderam nas aulas oferecidas pela instituição.


Há 18 anos, alunos da faculdade de Administração da Universidade de Pernambuco (UPE) criaram a Fecap Jr. Consultoria, empresa júnior que trabalha com projetos e gestão interna para a UPE e para clientes externos. No espaço, localizado no prédio da Universidade, os estudantes passaram a vivenciar as práticas da profissão. “Com o auxílio dos professores, nós atendemos as demandas internas da faculdade e dos nossos clientes, que é de onde nós tiramos uma renda para arcar com a melhoria das condições de trabalho e desenvolvimento de projetos”, explica o atual presidente da empresa, Thiago Gomes. Hoje, a Fecap Jr. Consultoria é formada por mais de 25 alunos administradores.


De acordo com o diretor do centro de ciências sociais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Sérgio Alves, a prática da empresa júnior se tornou bastante comum nos últimos anos. “Hoje em dia existem diversas empresas juniores, notadamente nas faculdades de Administração e Contabilidade, que requerem uma prática maior”. Para o diretor, a empresa júnior também serve para potencializar os jovens empreendedores. “A vivência permite a experiência profissional. Isso, de certa forma, provoca nos alunos a vontade de novo futuro terem seus próprios negócios”.


Alves explica que esse tipo de empresa é vantajosa para todas as partes envolvidas. “O empresário que conta com o assessoramento possui um custo baixíssimo. Já o aluno, além de adquirir experiência, têm a oportunidade de fazer um bom trabalho e no futuro ser contratado pelo cliente”. Segundo Gomes, as faculdades também saem ganhando, pois criam um elo importante com o público externo.

Sebrae acompanha desenvolvimento de ação

Para atender a todas as demandas e necessidades das empresas incubadas, as incubadoras firmam parcerias com empresas privadas e instituições, a exemplo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “As incubadoras apresentam um plano de trabalho para a empresa, detalhando o que é necessário ela fazer para que haja uma boa preparação”, explica a analista da Unidade de Apoio e Estratégia do Sebrae/PE, Sueli Cavalcanti. A analista explica que, após o recebimento do plano de ação, o Sebrae analisa as ações previstas e, após a aprovação, é estabelecido um convênio onde os recursos são liberados.
Com relação às incubadoras, Sueli explica que o Sebrae possui uma parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). “A Anprotec observa o que é necessário para o desenvolvimento das incubadoras e, normalmente, lança um edital, junto com o Sebrae, para que as incubadoras se inscrevam e participem do processo de seleção”.


De acordo com o coordenador da Incubatep, Geraldo Magela, os recursos liberados pelo Sebrae servem para colocar os sócios em feiras em outros estados e para viabilizar as capacitações relacionadas ao setor que a empresa é destinada. Segundo Magela, outros parceiros, como o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e a Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), oferecem bolsas para os empresários aprimorarem os seus conhecimentos.


JORNAL DO COMMERCIO – www.jc.com.br
30/07/2008
CADERNO – INFORMÁTICA
PÁGINA – 04


» NEGÓCIOS

Biotecnologia local busca visibilidade

Publicado em 30.07.2008
Pólo reúne 10 empresas que abastecem o mercado internacional de produtos com tecnologia de ponta para proteger pessoas e animais

Bruna Cabral - bruna@jc.com.br


A tecnologia made in Pernambuco está caindo nas graças de empresas de toda parte do mundo. Na verdade, a biotecnologia. Mas isso não chega a ser motivo para comemorações. Empresários do setor reclamam da falta de investimentos públicos e, principalmente, de clientes. Sem visibilidade, nem “musculatura” para competir com grandes multinacionais que têm tantos laboratórios mundo afora, quanto clientes, empresas locais vendem para a concorrência produtos e serviços inovadores no mercado internacional que usam e abusam de tecnologia de ponta para proteger a saúde de pessoas, animais e plantas. Mas quem paga a conta é o Brasil.


“Mesmo enxuto, o mercado local tem produção de excelente nível, que está sendo literalmente engolida pelos concorrentes”, diz Emanuel Sérvio, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e sócio da empresa Biogene, que produz kits de diagnóstico de leishmaniose em cães.


O acordo recentemente fechado entre a empresa BioLogicus e a multinacional italiana Mantecorp confirma a fuga da (bio)tecnologia produzida no Estado. “Eles estão negociando conosco a compra de toda a linha de cosméticos probióticos que criamos, mas já avisaram que querem colocar o rótulo deles”, diz o também professor Djalma Marques, sócio da BioLogicus.


Segundo Luciano Bueno, também da empresa, esses cosméticos foram desenvolvidos a partir de organismos vivos que ajudam o corpo a executar várias de suas funções vitais, como a digestão. E são bem raros no mundo. Tanto que a multinacional fez uma proposta irrecusável aos pesquisadores pernambucanos. “A gente vai vender porque precisa de capital para investir em novas pesquisas, mas o País sai perdendo.” Os louros pela inovação verde-amarela serão da Itália. Sem falar nos clientes.


Quando não toma conta do portfólio, a concorrência internacional “invade” a linha de produção alheia. Foi o que ocorreu com a Biolab. Uma das poucas não-incubadas de Pernambuco, a empresa fechou negócio com uma multinacional americana chamada Sun World, que produz variações de frutas geneticamente melhoradas, especialmente uvas sem caroço. “Plantaremos duas das variedades de uva que eles criaram em Pernambuco para atender ao mercado brasileiro”, explica José Barbosa Cabral, proprietário da Biolab. Na verdade, para que eles atendam ao mercado nacional.


Encarados com um misto de alívio e apreensão pelos empresários, esses acordos traduzem bem a situação da biotecnologia no Estado. Aliás, no País. “O mercado pernambucano não deixa a desejar em nada ao nacional”, diz Emanuel Sérvio, que acaba de fazer um levantamento sobre o setor local. “Somos 10 empresas em atuação, com cinco a 10 funcionários cada e faturamento médio de até R$ 1 milhão por ano.” Outra característica desse mercado, de acordo com o especialista, é a dependência quase total de incubadoras. “Só duas das 10 empresas não são incubadas.”


As demais estão nas incubadoras do Instituto de Pesquisa de Pernambuco (Itep), do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Trabalhar com biotecnologia tem um custo altíssimo, além de exigir conhecimento muito especializado dos empresários. Por isso é normal que, em qualquer lugar do mundo, exista essa proximidade entre o mercado e a academia”, diz Sérvio. Pelo menos no resto do País, essa intimidade é confirmada pelo Estudo das Empresas de Biotecnologia do Brasil, produzido em 2007 pela Fundação Biominas, instituição privada de promoção de bionegócios. De acordo com o levantamento, nada menos que 90% dos players desse setor no País estão incubados.


E as semelhanças entre o mercado local e o nacional não param por aí. Das 181 empresas privadas em funcionamento no Brasil, a maioria tem as mesmas dificuldades – e números – das pernambucanas: 70% são pequenas e médias, com cinco a 10 funcionários e faturamento médio de R$ 1 milhão/ano. “Mesmo tendo levado em consideração só seis das empresas do pólo local, a pesquisa coloca Pernambuco como o quinto mercado nacional”, comemora Sérvio. Apesar de acanhado do ponto de vista quantitativo, o pólo de biotecnologia pernambucano justifica a boa posição no ranking pela qualidade e diversidade dos negócios. “Aqui, se faz de tudo. Tem empresa no ramo de saúde humana, de saúde animal, bioenergia, agricultura e probióticos, todas com pelo menos dois anos de existência e um produto absolutamente inovador no portfólio.”


Poucas, no entanto, estão na mesma fase de maturidade da TissueBond. A empresa está incubada na Positiva, da UFPE, há dois anos, mas a idéia que é carro-chefe de seu portfólio existe há pelo menos 18. “Desde que sou estudante universitário pesquiso sobre a cola de fibrina, proteína presente no sangue humano”, conta o cirurgião plástico Teilhard Barros. O resultado é um kit de coleta, processamento, armazenamento e aplicação de uma cola cirúrgica produzida em uma hora a partir do sangue retirado do paciente. “A cicatrização dos vasos é muito melhor. E o risco de rejeição, quase zero.” Tampouco o mercado tem rejeitado a idéia e Rodrigues já recebeu várias propostas de parceria e investimentos, vindas do mundo inteiro. Agora é só fazer as escolhas e, a partir do primeiro trimestre de 2009, negócios.


É também no próximo ano que a caçula das incubadas da UFPE, a Urogyne, pretende começar a vender sua prótese para solução de problemas cada vez mais freqüentes na população brasileira, como a incontinência urinária. “Nosso grande diferencial é o custo, muito mais baixo que o de produtos importados”, explica Artur Rangel, sócio da empresa.


O governo é o principal alvo da Urogyne e de todo o pólo. “Trabalhamos tão bem quanto a concorrência nacional. Mas cobramos menos e contamos com legislações de incentivo ao empresariado a nosso favor”, diz Emanuel Sérvio, que atualmente negocia com o governo para mostrar o que tem no tabuleiro da biotecnologia pernambucana.


» NEGÓCIOS

Bioinformática está em ascensão

Publicado em 30.07.2008


De todas as tecnologias necessárias para o desenvolvimento de vacinas, cosméticos, alimentos, plantas geneticamente melhoradas e todo tipo de novidade biotecnológica, a informática é uma das que ganha mais projeção nos últimos anos. “Desde 2000, os computadores e sua enorme capacidade de processar dados têm sido um aliado fundamental do setor, especialmente para os estudos de genoma”, diz a pesquisadora e professora do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco, Kátia Guimarães. Foi a partir do PC e do aumento da capacidade de processamento de dados das máquinas que pesquisadores das ciências biológicas de todo o mundo deram origem a um novo nicho de estudos – e negócios: a bioinformática.


“O problema é o mercado de biotecnologia, especialmente em Pernambuco, é muito segmentado”, diz Kátia. E isso faz com que a bioinformática não chegue a ser explorada como a farmacêutica e a produção de vacinas, ramo, aliás, campeão em investimentos no País. E, numa composição única no mundo, misto: com participação de concorrentes públicos e privados.


“A comunidade científica do Estado só despertou para a idéia de usar a tecnologia da informação depois do Projeto Genoma”, diz Kátia, que era uma das coordenadoras da iniciativa. A idéia era reunir pesquisadores de todo o Estado – e PCs – para estudar o seqüenciamento genético dos parasitas causadores da leishmaniose. “Não avançou muito, apesar da qualidade da equipe.”


Mesmo encerrado, o projeto rendeu desdobramentos que disputam espaço no mercado. São empresas que, como a Engebio e a Target DNA, conciliaram genes e bits em suas linhas de produção. A Target DNA usa o computador e a internet para estudar o código genético de vírus e outros agentes infecciosos que atacam animais. “Nosso negócio é desenvolver testes de diagnóstico para qualquer vírus e animal, a partir de encomendas”, explica o proprietário da empresa, Paulo Andrade, também sócio da Biogene.


Já a Engebio, que acaba de conquistar uma vaga na Incubatep, trabalha no setor de engenharia clínica. “Fazemos a gestão de compras e manutenção de máquinas e equipamentos de grande porte de hospitais”, explica o gerente administrativo da empresa, Alexandre Gomes. Segundo ele, a incubada, que tem entre os clientes a Secretaria de Saúde de Pernambuco, ajuda os gestores hospitalares desde a licitação e seleção dos fornecedores até a capacitação das equipes para usar as máquinas.


O que a informática tem a ver com tudo isso? “Nosso negócio é gestão. E isso depende quase que exclusivamente de PCs”. Sem falar de internet. “Estamos desenvolvendo agora uma solução na web para que os próprios gestores dos hospitais possam gerar seus relatórios sobre compra e uso das máquinas, cruzando os dados do jeito que quiserem e no momento que acharem adequado”, diz Gomes. Informação, aliás, tecnologia da informação é tão essencial para poupar recursos, quanto vidas.

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INCUBANET NA SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO

Entrevista com Mauricio Shneck, coordenador da INCUBANET e Luciano Ayres, da empresa incubada I2, falando sobre Empreendedorismo ao Jornal Hoje.

PROGRAMAÇÃO PARA SEMANA GLOBAL DE EMPREENDEDORISMO

A INCUBANET já está com programação definida para a Semana Global de Empreendedorismo, evento mundial de estímulo à ação empreendedora, idealizado pelo instituto Endeavor, que acontece entre os dias 17 e 21 de novembro.
A Semana Global de Empreendedorismo é um movimento que acontece concomitantemente em 54 países, tendo como foco principal a ação empreendedora. Surgido na Inglaterra, onde já agrega nove mil empresas e quinhentas mil pessoas, se alastrou para os Estados Unidos, onde estão envolvidas duas mil instituições e 480 mil pessoas e este ano chega ao Brasil, com perspectiva de envolver meio milhão de pessoas e duas mil entidades. O objetivo é mobilizar, conectar e inspirar o maior número de pessoas possível para a atitude empreendedora.
Na programação da INCUBANET haverá palestras, workshops e talk show, que acontecerão no Centro de Educação do SEBRAE-PE, instituição parceira da INCUBANET no desenvolvimento dessas ações. Durante a realização das atividades, também haverá um “Balcão de Incubadoras” aos participantes que quiserem mais informações sobre o funcionamento dessas instituições. Durante a Semana Global a INCUBANET também levará palestras acerca do tema “Empreendedorismo e Incubação de Empresas” a instituições de ensino superior. No último dia de atividades (21/11) as incubadoras de empresas associadas à INCUBANET farão um “Open Day” para que as pessoas possam conhecer “in loco” o funcionamento de empresas incubadas. Também neste dia a Financiadora de Projetos FINEP realizará o Seed Fórum, voltado para empresas pré-selecionadas que apresentarão planos de negócios a investidores.

Para mais informações sobre os eventos da Incubanet durante a Semana Global, bem como sobre inscrições, basta enviar um e-mail para info@incubanet.org.br ou telefonar para (81) 3425-4731.

A INCUBANET

Recife, PE, Brazil
A INCUBANET é a rede de incubadoras de empresas de Pernambuco. A Rede agrega 10 incubadoras de empresas e mais de 60 empresas incubadas do estado, além dos parques tecnológicos Porto Digital e Olinda Digital. A incubação de empresas funciona como um processo de apoio ao desenvolvimento de empreendimentos ou empresas nascentes, com a promoção de condições específicas, através do qual empreendedores podem desfrutar de instalações físicas, de ambiente instrucional e de suporte técnico e gerencial no início e durante as etapas de desenvolvimento de negócio. Entre os papéis desempenhados pela INCUBANET está o de congregar essas ações.

Entre no grupo de Discussão da INCUBANET

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SEMANA GLOBAL DE EMPREENDEDORISMO

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