quarta-feira, 26 de março de 2008

Equipe volta de Barcelona e estuda modelo de incubação

A equipe composta por membros da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores e Tecnológicos, Anprotec, e do Sebrae Nacional se reunirá para discutir as práticas inovadoras do processo de incubação vistas em viagem feita a Barcelona neste mês de março.

Essas ações irão contribuir para o desenvolvimento da segunda versão do chamado modelo Cerne. Entre os membros da Anprotec, estava Marcos Suassuna, consultor do Porto Digital e, atualmente, líder temático do programa.

Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos. Esse é o conceito do Cerne. Com a viagem, a equipe pôde analisar, com base na primeira versão do programa, ações diferenciais de Barcelona e que ainda não estão implantadas no Brasil. Assim, são procedimentos inovadores e que irão contribuir para a estruturação de uma segunda versão do modelo Cerne, que seguirá em desenvolvimento.

Mas, por que Barcelona? O destino foi escolhido devido à existência do chamado Barcelona Activa, exemplo de excelência em alguns processos de incubação. Na visita, foram observados três aspectos principais: instalações físicas, processos e atividades e as ferramentas utilizadas.

Segundo Marcos Suassuna, a viagem de uma semana foi intensa e muito produtiva. "Pedimos para conhecer o que eles tinham de estratégico, porque o processo de incubação nós já conhecemos. Basicamente dois pontos nos interessaram bastante: a assessoria em algumas ações dentro da trajetória de incubação, sobretudo aquelas ligadas à prospecção e seleção, e alguns instrumentos usados pelos empreendedores na implementação de suas idéias e negócios", relata Marcos Suassuna.

Com a segunda versão do Cerne, já será possível capacitar as incubadoras nacionais. A Anprotec, hoje, representa 400 incubadoras no Brasil. 30 delas provavelmente formarão o chamado Grupo Piloto do Cerne, que receberá primeiro as ações de capacitação do modelo. Entre elas, está o C.E.S.A.R, classificada como incubadora âncora, devido a seleção em edital da Financiadora de Estudos e Projetos, Finep, realizada em 2007.

Publicado em 26/03/08 no site http://www.portodigital.org.br/

terça-feira, 25 de março de 2008

Curso : Planejamento e Gestão de Incubadoras / Anprotec





22 a 25 de abril de 2008 – Brasília/DF

PÚBLICO ALVO


O público-alvo do curso é constituído de técnicos e gestores de:
• Instituições de Ensino, Governos Locais, Agências de Desenvolvimento, Fundações e outras instituições que tenham interesse na implantação de projetos de Incubadoras de Empresas. • Incubadoras.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


1 . Contextualização e Histórico do Movimento Brasileiro de Incubadoras • Reposicionamento do movimento brasileiro de incubadoras e parques e novo modelo de atuação como Centros de Referência para apoio a Novos Empreendimentos – CERNE • Tendências e oportunidades2. Planejamento de Incubadoras 3. Plano de Negócios e Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica 4. Elaboração de documentos jurídicos e operacionais da incubadora5. Relação com os Parceiros e a Comunidade Local6. Prospecção, Atração e Seleção de Empreendimentos 7. Processo de Incubação (da pré-incubação à graduação de empresas) 8. Gestão Financeira e Sustentabilidade 9. Sistema de Comunicação e Marketing


METODOLOGIA




• Aulas expositivas com recursos audiovisuais • Dinâmicas e trabalhos em grupos


CARGA HORÁRIA




32 horas


DATA E LOCAL DE REALIZAÇÃO




Brasília, de 22 a 25 de abril de 2008. Hotel: Comfort Suites Brasília Endereço: SHN Qd. 04 Bl. D, Asa Norte - Brasília


INVESTIMENTO




Sócio Anprotec: R$ 500,00 Não Sócio Anprotec: R$ 700,00 Estes valores incluem: inscrição no curso, material didático, certificado, coffee-break e almoço. Condições de pagamento: Depósito em nome da Anprotec, Banco do Brasil S/A, agência 10-8, conta corrente 23.754-X


INSCRIÇÕES E MAIS INFORMAÇÕES




As inscrições poderão ser realizadas por meio do site da Anprotec (
www.anprotec.org.br ).

Mais informações: (61) 3202.1555




EM JUNHO, A ANPROTECE REALIZA, NO RECIFE:

Gerenciamento de Incubadoras de Empresas

Data: 02/06/2008
Local: Recife - PE
Organização: Anprotec (
www.anprotec.org.br)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Incubadoras locais serão treinadas na Espanha (Publicado no Jornal do Commercio em 19/03/08)

Em outubro, nova missão da Anprotec e Sebrae segue para Barcelona para incorporar boas práticas de prospecção e gestão de negócios, fundamentais para o sucesso dos projetos.

Jacques Waller (
jwaller@jc.com.br)

A missão da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e do Sebrae chegou de Barcelona no último fim de semana já com data marcada para voltar. O grupo visitou o pólo de incubação Barcelona Activa. Segundo o consultor do Porto Digital e um dos coordenadores do projeto do Centro de Referência para Novos Empreendimentos (Cerne) da Anprotec, Marcos Suassuna, uma nova equipe, acrescida de representantes de 25 incubadoras-modelo, deve ir à capital catalã em outubro deste ano.

De acordo com Suassuna, na nova missão será feita a transferência de boas práticas e tecnologias espanholas fundamentais para os saltos de qualidade almejados pelo Cerne. “O Barcelona Activa tem um conjunto de ferramentas para permitir que os empreendedores já entrem no processo com qualidade”, conta Suassuna. As incubadoras, entre elas o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), também serão as primeiras a receber as melhorias do projeto.

Entre as tecnologias estão ferramentas online que ajudam na hora de testar a viabilidade do empreendimento. “Um dos diferenciais que vimos lá foi a preocupação com a prospecção e seleção de novos negócios. Eles se preocupam com os empreendimentos antes mesmo de as empresas serem formadas”, conta. As tecnologias serão implementadas pelo Barcelona Activa em regime de assessoria e deverão ser totalmente customizadas para o Brasil.

Até outubro, conta Suassuna, será realizada a seleção das incubadoras-modelo. Dezesseis vagas já estão garantidas para as incubadoras-âncora da Anprotec, incluindo o Cesar. “Vamos formatar a segunda versão do projeto já com as alterações da experiência espanhola, como a implementação de ferramentas e outras melhores práticas. Essa versão será levada a Barcelona em outubro para iniciarmos a terceira versão do projeto”, afirma Suassuna.

quarta-feira, 12 de março de 2008

NOTÍCIAS: FOLHA DE PERNAMBUCO DE HOJE


INFORMÁTICA

12/março/2008

Empresas precisam registrar idéias

Márcia Liramarcialira@folhape.com.br


Os brasileiros não têm o hábito de registrar suas criações. Baseada nessa premissa, reforçada pelo fato de que entre 2004 e 2005, apenas 21 patentes foram realizadas por empresas inovadoras pernambucanas, a Rede Pernambucana de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Incubanet) promoveu um seminário sobre Propriedade Intelectual (PI) para conscientizar as empresas para a importância de registrar as idéias, na semana passada. Para o vice-coordenador da Incubanet, Eiran Simis, a falta de informação é a principal razão para o comportamento dos empreendedores. “Nossa intenção é aumentar esse número de registro de patentes em 50%”, observa.
“Se você analisar empresas como o Google ou a Coca-Cola, vai ver que o mais importante não é a fábrica, mas a marca. É um ativo intangível”, salienta Simis. Para ele, a propriedade intelectual é a forma de proteger uma invenção de modo que ela não seja explorada por terceiros. O Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) é o órgão federal responsável pelo registro de marcas e concessão de patentes, entre outras ações de PI. Segundo Eiran, hoje em dia é mais fácil realizar os registros, pois boa parte dos processos são todos realizados pela internet, através do site do órgão. A Incubanet criou uma cartilha em quadrinhos para explicar a PI, distribuída entre as cerca de dez incubadoras, instituições que apóiam a criação e desenvolvimento de novos empreendimentos com base tecnológica, como o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar).
O vice-coordenador da Incubanet frisou que a propriedade intelectual garantida pelo INPI só vale no Brasil. “Os Estados Unidos, por exemplo, têm sua própria agência de PI”, exemplifica. “As empresas estrangeiras estão mais conscientes em relação ao assunto, tanto que, para se ter idéia, o maior número de patentes no Brasil são provenientes de fora, cerca de 70% a 80%”. A incubada do Cesar, AiLeader, que trabalha com inteligência artificial no desenvolvimento de soluções com informações e imagens, já registrou seis patentes desde que foi criada, em 2003. “Mas poderiam ter sido 30”, salienta o diretor da empresa, Paulo Tadeu. “Trabalhamos com método de geração de patentes, pois temos soluções únicas na América Latina. Para uma empresa de base tecnológica, o que vale são os ativos do capital humano ou do que é gerado a partir dele. Nós só conseguiríamos isso se começássemos a registrar o que estávamos fazendo”, ressalta.
ServiçoIncubanet - http://www.incubanet,org/




12/março/2008

“Preocupação com proteção é tímida”

Entrevista: Mônica Lustosa "Advogada do Siqueira Castro Advogados"
Márcia Liramarcialira@folhape.com.br


Para a presidente da Comissão de Propriedade Intelectual da Ordem dos Advogados do Brasil Pernambuco (OAB-PE), Mônica Lustosa, é difícil conceber que uma empresa que cria uma solução para um problema tecnológico não se preocupe em ter direito de exploração exclusiva. A especialista do escritório Siqueira Castro Advogados, que participou do seminário da Incubanet, conversou com a Folha de Pernambuco.
O que é propriedade intelectual?
É o domínio exercido sobre o fruto da atividade criativa, possibilitando o direito de utilizar, fruir e dispor dos frutos dela.
Como é vista a PI em Pernambuco?
No Estado, a preocupação dos empresários com a proteção dos seus ativos intangíveis ainda é muito tímida. Isso acaba acarretando um risco do negócio, sobretudo das empresas de base tecnológica, uma que vez que sua inovação acaba sendo reproduzida por terceiros.
Por que é importante para uma empresa registrar uma patente ou marca?
Por que o Direito de Propriedade Industrial no Brasil adotou o sistema atributivo ou constitutivo de direito, através do qual só o registro confere relação jurídica de propriedade entre o criador e a marca e só a patente confere essa relação entre a invenção e o modelo de utilidade e o inventor.
O que mudou na PI com a internet?
O que dificultou foi a ausência de regras nesse novo relacionamento sem fronteiras, como é o caso da internet. Uma das dificuldades é que as pessoas que se relacionam residem em países distintos, sob leis e princípios jurídicos diferentes.
Na hora de criar, que cuidados são necessários?
Antes de tudo, tomar as medidas junto ao INPI para ter uma relação jurídica de propriedade com sua marca ou patente e impedir o uso do concorrente. Mas se o pedido não for bem elaborado e instruído, pode ser indeferido. Caso seja concedida, essa concessão pode ficar sujeita a um futuro Pedido Administrativo de Nulidade.

NOTÍCIAS: JORNAL DO COMMERCIO (PE) DE HOJE


Incubadoras buscam novos horizontes (Publicado em 12.03.2008)
Comitiva do Porto Digital vai à Espanha conhecer experiência inovadora de incubaçãoJacques Waller
jwaller@jc.com.br


O sistema de incubação do Brasil vai decolar. Pelo menos no que depender de uma comitiva que embarcou semana passada para trocar experiências com incubadoras da Espanha. Desde o último sábado, o consultor do Porto Digital e líder do Centro de Referência para Novos Empreendimentos (Cerne) da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Marcos Suassuna, está na cidade de Barcelona conhecendo o Barcelona Activa, mistura de parque tecnológico, centro de incubação de empresas e projeto de reaproveitamento do espaço urbano da capital catalã.
Suassuna embarcou com representantes da própria Anprotec e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A idéia, explica ele, é incrementar o processo de melhores práticas dos programas-âncora de incubação, como o do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar), com o objetivo de dar saltos de qualidade no desenvolvimento de novos empreendimentos. “Não queremos só melhorar a incubação, mas sim dar saltos de qualidade cada vez maiores e melhorar as empresas incubadas”, diz Suassuna.
Ainda segundo Suassuna, a visita pode ter impacto direto no Porto Digital. O grupo pretende fazer um estudo comparativo entre as experiências brasileira e espanhola para identificar o que pode ser aprimorado no País e, devido à semelhança conceitual entre os parques de Barcelona e do Recife, muito da experiência do outro lado do oceano pode ser aproveitada na capital pernambucana.
“A idéia é comparar e entender a relação do Barcelona Activa em um ambiente muito parecido com o do Porto Digital. Estamos cheios de expectativas pelo que pode gerar de implementos ao sistema de incubação do Brasil e ainda que tipo de desenvolvimento pode ser gerado para o Recife”, conta.
Suassuna diz que o Cerne, iniciativa criada no ano passado e ainda em fase de estruturação, tem como objetivo a prospecção e análise de métodos para a melhoria dos spin-offs, momento em que as empresas se desligam da incubadora e entram de vez no mercado. “A Anprotec tem uma série de cursos de capacitação para empresas incubadas e o Cesar será um dos primeiros a receber essas capacitações com novos processos”, destaca o consultor.
Até o meio do ano, o Cerne deve estar formatado. A próxima etapa, segundo Suassuna, é captar recursos para implementar as capacitações nas 15 incubadoras-âncora do País. A comitiva brasileira fica na Espanha até o próximo sábado. Até lá serão seis reuniões: três com o Barcelona Activa e outras três com o 22@, o distrito revitalizado da cidade espanhola que abriga empresas de tecnologia.


Modelo de incubação pede mudanças


Especialistas apontam necessidade de segmentação das incubadoras e definição de métricas que avaliem adequadamente sucesso das empresasO modelo de incubação de empresas de base tecnológica precisa mudar. É o que dizem especialistas locais envolvidos na área há mais de dez anos. Eles só não chegaram ainda a um consenso sobre o rumo das mudanças. Especialização temática, foco nos jovens empreendedores, métricas para determinar o sucesso dos empreendimentos e a quebra do protecionismo e aumento dos riscos envolvidos na incubação são todas propostas de novos processos que, de uma forma ou de outra, já estão sendo implantadas nas empresas que ainda estão sendo chocadas no ninho da incubação.
De acordo com o gerente de incubação do Cesar, Eiran Simis, as incubadoras precisam incorporar uma série de mudanças. A maior preocupação delas atualmente é aumentar as oportunidades de negócios dos novos empreendimentos, ou seja, identificar mais boas idéias para gerar mais empresas de qualidade. Para isso, segundo Simis, o caminho é focar a incubação no ensino médio. “Por muito tempo as incubadoras trabalharam com as universidades. Mas hoje a gente quer ver a incubação mais próxima do ensino médio, junto do jovem empreendedor”, conta.
Ainda de acordo com Simis, também devem ser criadas métricas para determinar o sucesso de um processo de incubação. “O que é sucesso? É conseguir realizar o spin-off, ou é obter um crescimento X em um determinado tempo? Temos que saber medir isso. Uma forma é saber quanto as empresas estão faturando”, conta. Crítico, Simis acredita que o modelo de incubação adotado pela maioria das agências é muito protecionista e que o risco da incubadora deve estar envolvido no processo.
“As incubadoras têm que deixar de ser condomínios de empresas e passar a ter compromisso com o sucesso das incubadas. As incubadoras devem ser pagas, claro, mas não pelo espaço que disponibilizam, mas pelo sucesso do empreendimento”, dispara. “Mas isso é um processo difícil, já que a maioria das incubadoras é pública. Mas o modelo de gestão poderia ser mais flexível”, completa.
Os custos mensais de empresas incubadas são de R$ 500 em média e incluem, além do espaço físico, conexão com internet e energia e capacitação dos sócios da empresa. O Cesar, explica Simis, cobra “bem mais caro”, mas fornece o capital de risco inicial do empreendimento. À medida que vai se aproximando o spin-off, as ações da empresa são repassadas aos sócios da incubada. Atualmente, o Cesar tem três empresas incubadas – Meantime, AI Leader e Hive Log.
Nem tão engessado, mas ainda longe de ser sócio das empresas, a Incubadora do Instituto Tecnológico de Pernambuco (Incubatep) há três anos adotou um modelo de administração mais flexível que, segundo seu gerente, Geraldo Magela, facilitou vários processos de aquisição de material e melhorias para as incubadas. Mas segundo Magela, as mudanças não param por aí e a tendência é que, cada vez mais, incubadoras de base tecnológica se especializem em campos bem definidos.
“Nós éramos uma fundação e agora somos uma organização social, o que nos deu fluidez nos processos. Mas não temos condições de sermos sócios das empresas. Como a Incubatep é multissetorial, fica complicado. Mas a tendência é que cada vez mais as incubadoras se especializem em setores”, conta. Magela diz que a mudança é um processo natural e já está em andamento.
Antes, segundo Magela, 75% das incubadas eram da área de Tecnologia da Informação. Atualmente, a procura continua grande, mas diminuiu para 50%. O que é natural, já que o Cesar e o Porto Digital se desenvolveram muito nesses anos. E até acho bom. Eles entendem de software bem mais que nós”, conta Magela, que diz que o foco da Incubatep hoje é automação, prototipagem e medicina. Hoje, há 17 empresas incubadas na Incubatep. Todo ano, cerca de dez novos projetos são incorporadas no processo de incubação do instituto, que tem duração de dois anos.
“Incubação dificilmente vai ser um empreendimento sustentável e deve ser política de Estado”, opina o consultor do Porto Digital, Marcos Suassuna, que acredita que a incubação em Pernambuco avançou muito nos últimos anos, mas que ainda há muito o que fazer, especialmente no campo da formação dos profissionais. “Acho que avançamos no modelo e a maturidade do ambiente do Estado fez com que as coisas melhorassem. Mas a universidade ainda forma gente para ser empregado. Tem que haver um reforço no campo do empreendedorismo”, destaca.
Segundo dados da Rede Pernambucana de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Incubanet), atualmente há 64 empresas de base tecnológica incubadas no Estado. Ainda de acordo com informações da Incubanet, existem dez incubadoras de tecnologia associadas à entidade e mais duas ainda não associadas em Pernambuco. (J.W.)


Empresas de Pernambuco ganham mercado nacional


Casos bem-sucedidos não faltam na incubação de empresas de tecnologia em Pernambuco. Algumas incubadoras, como o Cesar, comemoram 100% de sucesso nas empresas que terminam o processo de incubação. De lá, saíram empreendimentos hoje líderes em seus segmentos, como a especializada em inteligência artificial Neurotech, que começou como uma unidade de negócios do Cesar em 2000 e se desligou da incubação há cerca de cinco anos. De acordo com o diretor de negócios da Neurotech, Germano Vasconcelos, o processo de incubação facilita muito a criação de empresas, especialmente no fornecimento de infra-estrutura.
Também do Cesar, mas ainda incubada, a Meantime já é referência nacional na área de jogos para celulares. A empresa está há mais de três anos no “ninho” e ganhou prêmio de empresa incubada mais inovadora em 2006. Mas apesar do tempo de incubação, o diretor executivo da Meantime, Haim Mesel, considera que talvez ainda não seja o momento de fazer o spin-off.
“Ainda não definimos nossa estratégia para o ano. Estamos olhando o nosso mercado e ele ainda está em consolidação. Então, é cedo para dizermos se vamos sair da incubação”, diz Mesel, que vê na incubação um elemento fundamental para o desenvolvimento de seus negócios. “Sem a incubação não teríamos esse sucesso”, comenta.
Outros que comemoram o sucesso graças à alavanca da incubação são os sócios da empresa especializada em automação industrial Mecatronic, instalada na Incubatep. De acordo com um dos sócios, o engenheiro Denis Leite, os três anos de incubação fizeram com que a empresa conseguisse uma boa carta de clientes, suficiente para que eles realizem o spin-off este ano.
“Estamos em fase de pós-incubação. É um momento transitório, já que agora nossos gastos ainda são pequenos. Quando sairmos, iremos para um empresarial, com todos os seus custos e só teremos o apoio indireto do Itep. Mas já temos uma carta de clientes que nos permite sair do ninho”, comenta Leite. De acordo com ele, apesar de a preocupação atual ser o custo com infra-estrutura, o maior benefício da incubação foram os cursos de capacitação e consultoria.
Outro caso de sucesso é a empresa especializada em jogos para computadores Preloud, que começou incubada na Matriz Empreendedora do Recife (Mater) das Faculdades Integradas do Recife (FIR). A empresa, que estreou com um projeto ambicioso de criar um jogo de ação 3D, encontrou um nicho de mercado na Alemanha. Os jogos, voltados para garotas adolescentes, são dos mais vendidos naquele país. (J.W.)

Incubadoras recrutam novos empreendimentos


Jovens empreendedores com boas idéias para novos negócios já podem começar a afiar seus argumentos. Pelo menos duas incubadoras de empresas de base tecnológica do Recife estão abertas a novos projetos. Uma que deve abrir edital para incubação em breve é a Matriz Empreendedora do Recife (Mater), ligada às Faculdades Integradas do Recife (FIR). A incubadora, que passou por uma reformulação no último ano e atualmente tem uma empresa incubada, deve abrir edital para selecionar dois novos projetos em abril.
De acordo com o coordenador da Mater, Luís Rodrigues, a Matriz deverá dar preferência a projetos de alunos da própria faculdade. Em segundo lugar, serão considerados empreendimentos cuja equipe tenha pelo menos um aluno da FIR. No entanto, Rodrigues afirma que projetos não ligados diretamente à instituição não serão descartados.
Empreendedores com projetos de inovação também podem procurar o Cesar, que sempre está em busca de novas unidades de negócios. A incubadora do centro não tem número determinado de vagas e tudo depende da oportunidade apresentada e do espaço disponível na sede da instituição.
Estão abertas ainda as inscrições para a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Incubatep). Até o dia 28 deste mês, as empresas interessadas em concorrer a uma das seis vagas oferecidas devem enviar suas propostas em modelo eletrônico para o site da entidade.
A Incubatep oferece salas com pontos de telefone e acesso à internet, suporte técnico e assessoria gerencial, além de orientação no planejamento estratégico das incubadas, plano de negócios e apoio para participação em congressos e cursos.
O coordenador do Incubatep, Geraldo Magela, afirma que serão priorizados projetos que possam contribuir com os grandes empreendimentos em instalação no Estado, principalmente no pólo de Suape. “Não adianta possuirmos projetos dessa envergadura no Estado e termos que importar gente e serviços de outros lugares. Então, este ano queremos empresas que orbitem em torno desses empreendimentos-âncora”, conta Magela.
Além dos setores petroquímico e de suporte ao estaleiro, também serão priorizados projetos nas áreas de biotecnologia, bioengenharia, eletroeletrônica e eletrônica embarcada. Os resultados serão divulgados no próximo dia 4 de abril e a taxa de inscrição é de R$ 50. (J.W.)
» serviço
Edital do Incubatep – www.itep.br/editalincubatep
FIR – www.fir.br
Cesar – www.cesar.org.br

terça-feira, 11 de março de 2008

Parque tecnológico de Pernambuco recebe R$ 20,66 milhões do MCT

As instalações do Centro Administrativo do Parque Tecnológico de Eletro-Eletrônica de Pernambuco (ParqTel) acabam de receber investimentos do governo federal e do estado. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT) repassou 3,5 milhões de reais para realização de obras e aquisição de equipamentos. O prédio contará com laboratórios de designer e eletroeletrônica, salas de reunião, auditório e refeitório. O repasse está previsto em um convênio celebrado entre Finep e Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).
O governo de Pernambuco teve aprovados 7,98 milhões de reais na Finep, para apoio aos parques tecnológicos ParqTel e Porto Digital, localizado no Bairro do Recife, zona central da cidade do Recife. A contrapartida do governo do estado, por meio Facep, é de 9,18 milhões de reais. A Finep fez convite aos estados para apresentação de propostas para implementação de projetos estruturantes nos sistemas estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I).

Fonte - http://computerworld.uol.com.br/governo/2008/03/10/parque-tecnologico-de-pernambuco-recebe-r-20-66-milhoes-do-mct/

segunda-feira, 10 de março de 2008

3º Desafio GV-Intel de Venture Capital e Empreendedorismo – Inovação e Tecnologia: Inscrições Abertas!



Boas notícias! Segue divulgação do 3º Desafio GV-Intel de Venture Capital e Empreendedorismo – Inovação e Tecnologia:



O GVcepe – Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital da EAESP – FGV anuncia a abertura das inscrições para o 3º Desafio GV-Intel de Venture Capital e Empreendedorismo – Inovação e Tecnologia.

A competição é aberta a estudantes de graduação, pós-graduação e empreendedores jovens que estão buscando uma oportunidade para apresentar seu empreendimento.

No site
www.cepe.fgvsp.br/desafio encontram-se mais informações sobre a competição, além de conter o roteiro e links para ajudar as equipes a montarem um plano de negócio diferenciado.

O Desafio GV-Intel representa a chance que equipes têm de serem avaliadas e apresentar seus planos a gestores de fundos e investidores anjo atuantes no mercado nacional.

O cronograma com as datas importantes também está no website.

Contamos com a sua colaboração na divulgação do 3º Desafio GV-Intel de Venture Capital e Empreen-dedorismo – Inovação e Tecnologia, pelo que antecipadamente agradecemos.

Contatos:

Camila Pinto de Moraes
GVcepe- Projetos Executivos e Relações Institucionais
(11) 3281-3459



quinta-feira, 6 de março de 2008

Capacitação em Planos de Negócios promovida pela Incubanet foi um sucesso!

A capacitação em Plano de Negócio para Captação de Investimentos Privados e Linhas de Financiamento”, que a Incubanet promoveu para as incubadoras associadas à Rede entre os dias 25 e 27/02, no prédio do Porto Digital foi um sucesso. Os que participaram do curso ministrado pelo consultor da empresa Hélice, contratada pela Incubanet especialmente para esse trabalho em Plano de Negócios, puderam agregar novos conhecimentos, fundamentais para que as empresas tenham sucesso em suas empreitadas.

Em uma segunda etapa do processo, esses planos de negócios serão apresentados para uma banca de profissionais qualificados, incluindo gestores de incubadoras e investidores. A banca selecionará, a partir do que for apresentado, algumas empresas para receberem uma consultoria ainda mais específica para aprimoramento de seus planos de negócios para apresentá-los a investidores privados e linhas de financiamento.

A ação faz parte do Programa de Desenvolvimento ao Empreendedorismo da Incubanet.


Em breve, outras capacitações serão realizadas. Fique atento!

Veja abaixo algumas fotos da capacitação (clique para ampliar):

























































Crédito das fotos - Divulgação / Incubanet

terça-feira, 4 de março de 2008

Incubadora do Itep lança edital 2008 para seleção de propostas - Incubatep faz parta da Incubanet

A Incubatep, incubadora de empresas do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) lança, na próxima quarta-feira (05), o edital de seleção de propostas para incubação de empresas de base tecnológica, com o objetivo de apoiar empreendedores no desenvolvimento de produtos e inovações.

São oferecidas seis vagas, devendo as propostas ser enviadas até o dia 28, via modelo eletrônico disponível no site www.itep.br/editalincubatep.
No dia 11/03, às 9h, haverá reunião com os que se candidatarem à incubação, na própria sede do Itep para mais informações e aos que quiserem tirar dúvidas.

Segundo o coordenador da Incubatep, incubadora de empresas de base tecnológica de Pernambuco ligada ao Itep, Geraldo Magela, os empreendedores aprovados no edital terão à sua disposição infra-estrutura física básica (sala com pontos de acesso à Internet e de telefone), suporte técnico e assessoria gerencial, por meio de orientação à elaboração de planejamento estratégico, plano de negócios, e participação em congressos e cursos. O suporte técnico é voltado para o desenvolvimento de produtos e processos, enquanto a assessoria gerencial foca a consolidação do empreendimento.

Entre as áreas prioritárias estão aquelas relacionadas com produtos/processos de interesse dos novos empreendimentos em instalação no Estado (refinaria, estaleiro, pólo de poliéster, pólo turístico), Química, Biotecnologia, Tecnologias da Informação e Comunicação, Tecnologias Ambientais, Tecnologias em Saúde (Bioengenharia e Engenharia Médica, entre outros), Engenharia de Alimentos, Energias Alternativas, Eletroeletrônica (especialmente eletrônica embarcada), Novos Materiais, Qualidade, Design, Metal-Mecânica e Micro-Mecânica.

Atualmente, a Incubatep apóia 18 empreendimentos em áreas diversas, como mecatrônica, tecnologia da informação, design, biotecnologia e automação. Em média, as empresas passam seis meses num período de pré-incubação e dois anos na incubação. A Incubatep, que faz parte da rede estadual de incubadoras Incubanet, capta recursos em diversos agentes financiadores, como o Sebrae, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

Os interessados que submeterem seus projetos devem fazer pagamento de taxa de inscrição na conta Itep (Banco Real – Agência 1016 /conta corrente 2.007.589-1), no valor de R$ 50,00 e enviar o comprovante via fax (81) 3272.4340.


A análise e seleção de propostas será feita por uma comissão de avaliação designada pela direção do Itep. Os resultados serão divulgados no dia 04 de abril.

A Incubatep faz parte da Rede Pernambucana Promotora de Empreendimentos Inovadores - Incubanet.

INCUBANET NA SEMANA GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO

Entrevista com Mauricio Shneck, coordenador da INCUBANET e Luciano Ayres, da empresa incubada I2, falando sobre Empreendedorismo ao Jornal Hoje.

PROGRAMAÇÃO PARA SEMANA GLOBAL DE EMPREENDEDORISMO

A INCUBANET já está com programação definida para a Semana Global de Empreendedorismo, evento mundial de estímulo à ação empreendedora, idealizado pelo instituto Endeavor, que acontece entre os dias 17 e 21 de novembro.
A Semana Global de Empreendedorismo é um movimento que acontece concomitantemente em 54 países, tendo como foco principal a ação empreendedora. Surgido na Inglaterra, onde já agrega nove mil empresas e quinhentas mil pessoas, se alastrou para os Estados Unidos, onde estão envolvidas duas mil instituições e 480 mil pessoas e este ano chega ao Brasil, com perspectiva de envolver meio milhão de pessoas e duas mil entidades. O objetivo é mobilizar, conectar e inspirar o maior número de pessoas possível para a atitude empreendedora.
Na programação da INCUBANET haverá palestras, workshops e talk show, que acontecerão no Centro de Educação do SEBRAE-PE, instituição parceira da INCUBANET no desenvolvimento dessas ações. Durante a realização das atividades, também haverá um “Balcão de Incubadoras” aos participantes que quiserem mais informações sobre o funcionamento dessas instituições. Durante a Semana Global a INCUBANET também levará palestras acerca do tema “Empreendedorismo e Incubação de Empresas” a instituições de ensino superior. No último dia de atividades (21/11) as incubadoras de empresas associadas à INCUBANET farão um “Open Day” para que as pessoas possam conhecer “in loco” o funcionamento de empresas incubadas. Também neste dia a Financiadora de Projetos FINEP realizará o Seed Fórum, voltado para empresas pré-selecionadas que apresentarão planos de negócios a investidores.

Para mais informações sobre os eventos da Incubanet durante a Semana Global, bem como sobre inscrições, basta enviar um e-mail para info@incubanet.org.br ou telefonar para (81) 3425-4731.

A INCUBANET

Recife, PE, Brazil
A INCUBANET é a rede de incubadoras de empresas de Pernambuco. A Rede agrega 10 incubadoras de empresas e mais de 60 empresas incubadas do estado, além dos parques tecnológicos Porto Digital e Olinda Digital. A incubação de empresas funciona como um processo de apoio ao desenvolvimento de empreendimentos ou empresas nascentes, com a promoção de condições específicas, através do qual empreendedores podem desfrutar de instalações físicas, de ambiente instrucional e de suporte técnico e gerencial no início e durante as etapas de desenvolvimento de negócio. Entre os papéis desempenhados pela INCUBANET está o de congregar essas ações.

Entre no grupo de Discussão da INCUBANET

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SEMANA GLOBAL DE EMPREENDEDORISMO

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